19 de set. de 2010

ARTIGO CIENTÍFICO: A fundamentação da pesquisa científica

Nathan Cruz

Você já pensou que o computador que você utiliza hoje para ler o nosso blog, os seus e-mails, as últimas notícias do mundo são frutos de um pesquisa científica, ou seja uma idéia que nasce de uma pergunta, ou de uma hipótese – academicamente falando.

A idéia e sua produção como afirmação da pesquisadora Moroz (2002) surge de uma representação da vida do ser humano, ou seja em dado momento essa idéia reflete a vontade de buscar o conhecimento para o enriquecimento de sua história ou contexto social.

A World Wide Web, ou a tão utiliza da internet surgiu das necessidades células militares comunicarem-se entre si em locais distantes, em diferentes países durante o pós-guerra.

O contexto social, a necessidade diária fez com que um grupo de pesquisadores buscassem um forma de comunicação através de tentativas e erros calculados, até o produto final. Na foto ao lado temos a impressão de estar vendo uma foto da NASA, de alguma galáxia, pelo contrário esta é uma esquematização gráfica da mundial de computadores interligados entre si, e você que está lendo este blog está em algum deste ponto. E tudo isso foi graças a ciência.

einstein_baby1Um exemplo mais próximo da nossa realidade é o tubo de micro-hematócrito, também chamado de microcapilar, pois é o conceito que os líquidos passam dentro de cilindros bem espessos vem das pesquisas físicas de Albert Einstein. A pesquisa dele foi aplicada na medicina que na época não existia a especialização hematologia, no entanto começaram a avaliar o sangue para utilização na transfusão em fronts, onde avaliação hemácia e o hematócrito. Mais uma vez um conceito de hipótese, necessidade e aplicação.

Será que o Einstein foi até o laboratório da época e falou – Ou cumpadi passa o sangue nesse tubo acho que vai servir! – ou então – O cara do laboratório bateu lá na porta do Einstein – Dá licença seu Einstein, belê? Oww… estávamos precisando uma idéia para quantificar quando de sangue indivíduo tem, e desta forma criar uma forma saber quando ele precisa de sangue, tipo assim tô tentando avaliar volume globular, o senhor tem alguma idéia!

Bem não foi assim, hoje até poderia ser – Nossa Einstein, genial RELATIVIDADE publica no facebook - mas antes no “século passado”, sem os adventos da internet, os cientistas ficavam isolados e a comunicação de suas idéias era feita pelos jornais, mas principalmente através de comunicações técnicas, que eram passadas através dos pesquisadores daquele determinado nicho científico. Somente assim cada um sabia o que o outro estava fazendo – a transmissão de idéias … por escrito é uma das características que o ser humano foi adquirindo, uma forma de acumular o conhecimento: a produção científica é um processo de construção do qual fazem parte os conhecimentos anteriormente formulados.

Conforme abordado por Moroz (2002), “não pretende-se acumular conhecimento de forma linear: a acumulação não é apenas a incorporação constante do anteriormente produzido, mas pode ser também a negação do conhecimento até então aceito. Quando uma nova forma de explica a realidade passa a vigorar, tornando a anterior inadequada”.

De tudo que falamos até agora podemos enxergar a importância do artigo científico, também chamado de paper. O paper comunica a sociedade científica daquele determinado nicho científico a pesquisa, por exemplo:

Dárcio é veterinário hematologista de vaca de leite, e um dia trabalhando leitura de reticulócitos  utilizando azul de metileno começou a ficar insatisfeito, depois de tentar várias diluições deste corante, ele utilizou tinta nanquim azul e viu que o esfregaço ficou mais limpo, sem resíduos de corante. Então ele resolveu contar para todo mundo desta técnica coloração. Então ele escreveu um comunicado para os interessados em vaca de leite (1º nicho), mais especificamente aqueles que trabalham hematologia (2º nicho), que facilitou a vida dele e denominando-a de Coloração Dárcio.

A primeira coisa que ele procurou foi uma revista, e escolheu a Conhecimento Veterinária. Mas seu colega chamado Luciano, falou que está revista não estaria a altura de sua descoberta e que ele deveria publicar um periódico (sinônimo = revista), já que a Conhecimento era um “revista” simples e que lá sua pesquisa não teria um “fator de impacto” como deveria. Daí o Dárcio pensou nossa o qual a diferencia de periódico e revista, e o que significa fator de impacto.

imagesREVISTA X PERIÓDICO - Bem revista e período são ambos meios de comunicação escrita, em que a informação deixa de ser privada, individual e passa a torna-se pública. No entanto, o Luciano referiu-se a revista como sendo algo de segunda mão. Pelo contrário o que ele falou é que a revista, neste caso a Conhecimento Veterinária tem um cunho voltada para um público em geral, mais popular, com linguagem fácil, cheia de variedades, sem termos muitos técnicos e conceitos menos elaborados.

Já um periódico é uma publicação voltada para público muito mais específico, editada com regularidade temporal maior que a revista, com menos ou nenhuma propaganda, termos e conceitos técnicos que instiguem no leitor a vontade comentar, discutir, aimages (1)argumentar as informações que estão sendo mostradas. Os periódicos podem também ser chamados de revista científica é tem como intuito maior divulgar os progressos da ciência, e tem artigos que foram revisados por pares, com objetivo de assegurar a validade dos dados citados, sendo suficiente para suprir que caso um pesquisador independente queira repetir aquele experimento informado, possa verificar resultados semelhantes ou próximos dos citados, tornando aquela revista como um registro permanente da produção científica daquela área.

FATOR DE IMPACTO - Com facilidades da internet, o mundo esta cada vez mais dentro de nossa casa, e temos acesso a todos “papers” e a veracidade e a qualidade das informações prestadas na revista científica devem ser imprescindível, e isso vai de encontro com o que o Luciano falou a respeito de fator de impacto. O fator de impacto é uma avaliação destes periódicos, sendo realizado por um órgão isento que comunica a mostra a comunidade científica a qualidade de trabalho de cada revista, no frigir podemos dizer que quanto maior for o fator maior será a leitura e a aceitação das informações como verdadeiras.

QUALIS é o sistema de avaliação brasileiro mantido pelo o CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação.  O Qualis é o conjunto de procedimentos utilizados pela Capes para estratificação da qualidade da produção intelectual dos programas de pós-graduação. Tal processo foi concebido para atender as necessidades específicas do sistema de avaliação e é baseado nas informações fornecidas por meio do aplicativo Coleta de Dados. Como resultado, disponibiliza uma lista com a classificação de periódicos e anais de eventos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da sua produção.

A estratificação desta classificação é baseado no cruzamento de várias informações deste o local (nacional e internacional) e qualifica no seguinte ranque – A, B e C sem que a escala é formada por oito estratos (A1, A2, B1 a B5 e C), sendo o estrato C de peso zero.

Munidos com estas informações Dárcio, procurou o periódico Vet Research Papers Lab., que tem um linha editorial voltadas para técnicas laboratoriais utilizadas em veterinária e tem um fator de impacto A2. A consultado dos fatores de impactos dos periódicos pode ser realizado gratuitamente no site do WEBQUALIS (http://qualis.capes.gov.br/webqualis/ConsultaPeriodicos.faces).

Definida o periódico, bastou apenas o Dárcio entrar no site da editora que o publica é ver as normas de publicação. Geralmente a estruturação dos artigos são feitas da seguinte forma:

TEMA – É importante esclarecer que um artigo científico não resume-se apenas a comunicação de resultados de uma pesquisa. Um paper pode ser um relato de caso, uma revisão de literatura, um comunicado sanitário. Enfim todo e qualquer tema que tenha importância científica e mereça ser comunicado para sociedade científica daquele determinado assunto.

RESUMO – Como o nome diz é uma explicação sucinta de todo estudo, isso facilita duas coisas para o leitor: 1º – Ele não precisa ler o trabalho inteiro para saber sobre o aquela pesquisa comenta. 2º – Papers são pagos e o preço é pouco salgado para ter-se acesso a todo conteúdo da pesquisa (FULL TEXT, denominação usual). Imagina pagar vinte dólares por um artigo e ele não servir. Então, as instituições de ensino superior para facilitar a vida dos pesquisadores, compram da editora uma licença de uso que é chamada de site licenses – permitindo assim qualquer acesso nas bases de uma determinada editora. Na UNIUBE temos a licença para maioria dos artigos da Science Direct (http://www.sciencedirect.com), nos computadores da universidade e de seus setores exceto do LIAE. Sempre é escrito na língua materna do autor.

ABSTRACT ou SUMMARY – Resumo em língua inglesa.

KEYWORDS ou Palavras-chaves – Este item facilita a vida das editoras e os agentes de biblioteconomia na hora de cadastrar o artigo e achar novamente – chamamos esta técnica de indexação, que facilita na recuperação daquele artigo em banco de dados, por exemplo dentro de uma biblioteca que tem um acervo de 20 mil periódicos e inúmeros papers. Vamos utilizar nosso exemplo, o artigo do Dárcio precisa ser indexado e o assunto de é sobre Utilização de tinta nanquim para determinação de reticulócitos em esfregaço sanguíneos de vacas leiteiras:

O artigo do Dárcio está pode ser classificado da seguinte forma – Ciências da Saúde: Medicina Veterinária: Hematologia: Eritrograma: Ruminantes: Bovinos Leiteiros: Técnicas Laboratoriais.

A indexação sempre tentará simplificar ao máximo a especialização do estudo do Dárcio, para ficar mais fácil quando precisarmos localizar em uma segunda oportunidade.

INTRODUÇÃO – Revisão bibliográfica que embase a pesquisa e o objetivo da pesquisa – Lembra-se o ato de pesquisa é pegar os conhecimentos já conhecidos e descobrir sua utilização ou então contesta-los.

MATERIAIS E MÉTODOS – Neste ponto o autor(es) irão contar tudo o que foi preciso para desenvolver tal pesquisa. Revistas que tem FI mais alto, exigem que autor descreva mais detalhadamente separando até por tópicos ex: Animais – Ambiente – Estatísticas – Formas de coleta dos dados e etc.

RESULTADOS E DISCUSSÃO – Aqui o autor(es) irão apresentar os resultados e discuti-los em relação a literatura existente. Em periódicos com FI mais alto tem-se a exigência de separar os resultados da discussão. Sendo assim, os resultados serão apresentados com tabelas e sua viabilidade estatística que comprova que aqueles dados apresentaram diferença e são relevantes, quando compara-se um grupo controle do testado. Na discussão serão abordados apenas os dados significantes com a argumentação pertinentes para eles. Tanto no resultados ou na discussão pode ser anexadas fotos do experimento, das amostras, gráfico e dentro outros elementos que ilustrem tal trabalho científico.

CONCLUSÃO – É a finalização do artigo e traz em suma as conclusões do pesquisador quanto a sua pesquisa, como que pode-se afirmar que os resultados significantes a respeito da determinado experimento inferem que a administrar cloranfenicol para cães por longo período causa aplasia medular, por exemplo.

REFERÊNCIAS – Parte dedicada as referências utilizadas para construção do paper, sendo que a referência bibliográfica é o conjunto de elementos de uma obra escrita que permite a identificação por qualquer pessoa.

EXERCÍCIO

Bem já que conhecemos o que é um paper, e suas características vamos fazer o seguinte exercício:

A) Escrever um artigo científico com o seguinte título: Caracterização dos leucócitos totais e respectiva importância clínica de veterinária – revisão de literatura.

B) Escolher uma periódico e montar o seu artigo nas normas dele, escolher o periódico no Science Direct, Scielo – Lembre-se mostrar qual o nome, o fator de impacto e do endereço da homepage da publicação.

C) O artigo poderá ser escritos em grupo de até quatro pessoas.

DICA: Lembre-se de escrever sobre todas as espécies animais, já que o artigo servirá como fonte de estudo para a 2º Prova de Diagnóstico Laboratorial. E que teremos sempre todas as semanas dicas para confeccionar este trabalho.

ENTREGA – Até 15 de outubro através do e-mail nathancruz@live.com

Referências deste post

MOROZ, M; GIANFALDONI, M. H. T. A. O processo de pesquisa: iniciação. Plano: Brasília, 2002.

Fator de impacto - http://www.ib.unicamp.br/biblioteca/fator

Webqualis - http://qualis.capes.gov.br/webqualis/ConsultaPeriodicos.faces

CAPES - http://www.capes.gov.br/index.php

18 de set. de 2010

PALAVRA-CRUZADA SOBRE COLETA E HEMATOLOGIA

A cruzada abaixo tem como objetivo fixar os conhecimentos adquiridos na primeira da matéria de Coleta e Hemograma, qualquer dúvida pesquisa no MEYER.image

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12 de set. de 2010

MONITORIA TEÓRICA

No dia 14 de setembro acontecerá a monitoria teórica na sala P 201, 18:30 às 20:30.

Nesta semana não haverá monitoria prática na sexta-feira, porque estarei em prova de clínica integrada.

1 de set. de 2010

FERRO–Estudo clínico

Por Paula Bassi

O Ferro é um íon importante para a formação da hemoglobina, mioglobina e outras substâncias como os citocromos, a citocromo oxidase, a peroxidase e a catalase.

6Molécula de hemoglobina presente nos eritrócitos.

A quantidade total de Ferro no corpo é em média quatro gramas, dos quais cerca de 65% estão presentes na hemoglobina. Cerca de 4% estão presentes na mioglobina, 1% nos diversos compostos hêmicos que promovem a oxidação celular, 0,1% combinado à proteína transferrina no plasma sanguíneo e 15 a 30% armazenados, principalmente no fígado, sob a forma de ferritina.

O ferro é transportado pelo organismo ligado a β1-globulina presente no plasma, conhecida como transferrina. A Transferrina é uma glicoproteína sintetizada principalmente no fígado e é a principal proteína plasmática transportadora de ferro.

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A Ferritina é uma glicoproteína de alto peso molecular, que armazena 20% a 25% do ferro do organismo. É encontrada principalmente no fígado, baço, mucosa intestinal e da medula óssea. Sua concentração sérica correlaciona-se com os estoques de ferro total do organismo. A limitação para sua utilização é que, por ser uma das proteínas de fase aguda, eleva-se em resposta a processos inflamatórios agudos, infecções ou traumas, em processos inflamatórios e em processos malignos.

bfrEstrutura molecular da ferritina. Fonte:http://www.itqb.unl.pt/~Metalloproteins_Bioenergetics/news/bfr.gif

A maior parte do ferro que adentra o plasma se liga à ferritina, sendo transportada para a medula óssea. Lá o ferro se incorpora a uma nova hemoglobina, que é colocada dentro de uma nova hemácia, que é liberada para a circulação.

lqes_empauta_novidades_1126_ferritina_aglomeradaMicroscopia eletrônica de aglomerados ferritinas – fonte: UNICAMP (2010).

O aumento de ferro sérico poderá ocorrer no tratamento de anemias com ferro, neoplasia da medula óssea, drogas mielossupressoras, anemia hemolítica e perniciosa, hepatopatias virais e crônicas.

A diminuição sérica ocorrerá em dietas pobres em ferro, na prenhez, nos casos de grandes hemorragias.

Consequentemente, os valores de Ferritina estarão alterados antes da diminuição dos níveis séricos do ferro, das mudanças morfológicas das células vermelhas ou dos sinais clínicos de anemia; sendo, portanto, o teste mais sensível para diagnóstico da deficiência de ferro.

As variações de concentração sérica da Transferrina ocorrerão em resposta à deficiência de ferro e em doenças crônicas, retornando ao normal após o tratamento. Normalmente, apenas 1/3 da transferrina plasmática encontra-se sob a forma saturada. A mensuração de transferrina usualmente é feita em relação a capacidade total de ferro que esta pode transportar, e a isto se refere como “capacidade total de ligação do ferro” (CTLF) do plasma.

Escolha três casos citados abaixo e desenvolva um texto com cada um, correlacionando a importância do ferro e seu possível tratamento.

 

Situações clínicas

Transferrina

Ferritina

Referência

Verminose crônica por Haemonchus em ovino

102 µg/dl

18 ng/ml

Tranferrina: 179-207µg/dl

Ferritina: 27-76 ng/ml

Anemia ferropriva em leitões

53 µg/dl

15 ng/ml

Tranferrina: 55-187µg/dl

Ferritina: 20-125 ng/ml

Anemia hemolítica causada por Babesia canis

284 µg/dl

456 ng/ml

Tranferrina: 33-147µg/dl

Ferritina: 80-800 ng/ml

Gestação em gado de leite

41 µg/dl

12 ng/ml

Tranferrina: 39-155µg/dl

Ferritina: 33-55 ng/ml

Cavalo de corrida - aplicação de Ferro erroneamente

238 µg/dl

329 ng/ml

Tranferrina: 50-198µg/dl

Ferritina: 43-261 ng/ml

Bezerros com suplementação rica em ferro (intoxicação)

110 µg/dl

297 ng/ml

Tranferrina: 39-155µg/dl

Ferritina: 33-55 ng/ml

Felino com dermatite atópica - tratamento com glicocortióide há 2 semanas

310 µg/dl

12 ng/ml

Tranferrina: 179-207µg/dl

Ferritina: 27-76 µg/dl

Nefrite crônica em um canino.

82 µg/dl

31 ng/ml

Tranferrina: 179-207µg/dl

Ferritina: 27-76 µg/dl

Composição fotográfica: Nathan Cruz.

HORÁRIO–Monitoria 2º Semestre

Pessoal,

Infelizmente houve um problema de comunicação e outras situações que fizeram que a monitoria de terça fosse cancelada.

Então estamos com o seguinte horário:

Sexta-feira –

7:30 às 9:00 – Plantão de dúvidas no bloco H122

9h ao 12:30 – Monitoria Prática e teórica – H122 – Levar jaleco e luvas.

Abraços, O MONITOR.

Casos clínicos: Esfregaço

Por Paula Bassi

CASO 1 - Canino, macho, 6 anos, Poodle

-Histórico: Proprietário relata que animal amanheceu muito quieta e deprimida, tem fraqueza e só dorme. Animal está apático, está com hiporexia há 2 semanas, viu animal vomitar 3 vezes no dia anterior. A urina e fezes estão normais segundo proprietário. Foi observado presença de carrapato durante a consulta.

 

Eritrograma

Resultados

Valores de Referência

Hemácias (milhões/mm3)

2,83

5,5-8,5

Hemoglobina (g%)

6,2

12-18

Hematócrito (%)

18,3

37-55

Proteína Plasmática (g/dL)

8,4

6,0-8,0

VCM (fl)

64,66

60-77

CHCM (%)

33,88

32-36

HCM (pg)

21,91

19,5 – 24,5

Observado presença de Babesia canis

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  1. Classifique o eritrograma (de acordo com a fisiopatologia, resposta medular e morfologia) e explique as alterações encontradas de acordo com o caso clínico.
  2. No esfregaço sanguíneo, descrever as alterações morfológicas encontradas de acordo com o tamanho, cor e forma das hemácias.

CASO 2 - Canino, Fêmea, 1 ano, SRD

-Histórico: Perda de peso, anorexia e apatia por 3 semanas. A vermifugação e vacinação estão atrasados. As fezes estão amolecidas. Foi observado durante o exame mucosas pálidas, animal magro. No exame de fezes foi encontrado ovos de Ancilostoma spp..

 

Eritrograma

Resultado

Valor de referência

Hemácias (milhões/mm3)

4,2

5,5-8,5

Hemoglobina (g%)

9,2

12-18

Hematócrito (%)

27

37-55

Proteína Plasmática (g/dL)

7,2

6,0-8,0

VCM (fl)

64,28

60-77

CHCM (%)

21,90

32-36

HCM (pg)

34,07

19,5 – 24,5

 

clip_image002[4]

  1. Classifique o eritrograma (de acordo com a fisiopatologia, resposta medular e morfologia) e explique as alterações encontradas de acordo com o caso clínico.
  2. No esfregaço sanguíneo, descrever as alterações morfológicas encontradas de acordo com o tamanho, cor e forma das hemácias.