18 de mai. de 2010

FICHAMENTO

Pessoal,

A data de entrega do fichamento vai até amanhã (19/05), até às 23:59. Os fichamentos que forem enviados após este horário serão desconsiderados.

Fiquem atentos as atividades postadas no blog, da próxima vez não terá prorrogação de prazo.

Sempre posto atividades no final de semana.

Abraços,

NATCHAN!

17 de mai. de 2010

Dúvidas sobre o fichamento

Pessoal,

Surgiu algumas dúvidas quando ao Concurso de fichamento. E são elas?

Tem limite palavras ou caracteres para realizar o fichamento?

Não. O resumo é livre pode ter quantos caracteres que o grupo achar necessário. Ele deve mostrar um síntese dos tópicos do artigo.

A análise crítica tem limite de caracteres (palavras)?

Sim. Há um limite de 100 palavras, caso ao contrário há penalidades conforme as disposições do concurso.

Na análise crítica preciso citar fonte?

Não. A referência será seu embasamento teórico para realizar a crítica do determinado artigo, então não há necessidade de citar ao final de cada parágrafo o autor, até porque neste quesito está sendo avaliada a capacidade de crítica de cada grupo. A referência consultada deverá vir ao final da análise crítica.

Quantos referência eu preciso consultar?

Quantas que o grupo achar necessário para criar sua análise crítica. O pedido é que tenha pelo menos uma fonte, podendo ser ela livro, artigo, revista, folders, enfim o que o grupo achar de direito.

Posso entregar depois do prazo?

Não. Entregues depois do horário serão desconsiderados e a nota será zero.

NO BLOG HÁ POSTADO UM MATERIAL PARA ELUCIDAR A REALIZAÇÃO DE FICHAMENTO DE RESUMO, PROCUREM NO TÓPICO FICHAMENTO!

ABRAÇOS, É BOA ATIVIDADE!!!!!!!

16 de mai. de 2010

BANCADA: URÉIA CE (Labtest, 2008).

A Uréia CE é um sistema enzimático-colorimétrico para a determinação da uréia em amostras de sangue e urina, por reação de ponto final (fig. 1 e 2).

UreiaFig. 1. Kit Uréia CE Labtest. 
A uréia é hidrolisada pela urease a íons amônio e CO2. Os íons amônio reagem em pH alcalino com salicilado e hipoclorito de sódio, sob a ação catalisadora do nitroprussiato de sódio para formar azul de indofenol.

Ureia kit Fig. 2. Kit aberto de Uréia CE da Labtest.

A intensidade da cor formada é proporcional à quantidade de uréia na amostra.

Espectrofotômetro com leitura em absorbância entre 580 a 620 nm.

Reagentes
1. Urease - Armazenar entre 2 - 8 °C. (fig. 3).
2. Tampão - Estoque - Armazenar entre 2 - 8 °C. (fig. 4).
3. Oxidante - Estoque - Armazenar entre 2 - 8 °C. (fig. 5).
4. Padrão 70 mg/dL - Armazenar entre 2 - 8 °C. Contém azida sódica. (fig. 6)

ureia 1Fig. 3. Frasco n. 1 – Urease

ureia 2 Fig. 4. Frasco n. 2 – Tampão

ureia 3 Fig. 5. Frasco n. 3 – Oxidante

ureia 4 Fig. 6. Frasco n. 4 – Padrão

Amostra:

Usar soro ou plasma (fluoreto, oxalato, heparina, EDTA) e urina. Não usar anticoagulantes contendo amônia. A concentração de fluoreto na amostra não deve ser maior que 3 mg/mL pois o fluoreto em altas concentrações é inibidor da urease.
A uréia é estável no soro ou plasma por 12 horas entre 15 - 25 °C e vários dias entre 2 - 8 °C.
A urina de 24 horas deve ser colhida em frasco contendo 2,0 mL de HCl 50% e centrifugada antes de usar. Não utilizar formol como preservativo para a urina.


Preparo de Reagentes
Tampão de Uso (Frasco n. 2)
Adicionar o conteúdo do frasco nº 2 (100 mL) a 400 mL de água destilada ou deionizada e misturar. Estável 12 meses em frasco âmbar entre 2 - 8 °C.


Oxidante de Uso:
Adicionar o conteúdo do frasco nº 3 (25 mL) a 475 mL de água destilada ou deionizada e misturar. Estável 12 meses em frasco plástica entre 2 - 8 °C.


Urease Tamponada:
Adicionar 1,0 mL de Urease (nº 1) a 20 mL do Tampão de Uso. Estável 21 dias em frasco de vidro âmbar entre 2 - 8 °C.

Procedimento para urina
Para a dosagem de uréia na urina, diluir a amostra 1:50 (0,1 mL de urina + 4,9 mL de água
destilada ou deionizada). Multiplicar o resultado obtido por 50.

Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:

 

BRANCO

TESTE

PADRÃO

AMOSTRA

----

0,01 mL

----

PADRÃO (n. 4)

----

----

0,01 mL

Urease Tamponada

1,0 mL

1,0 mL

1,0 mL

Misturar e incubar a 37 °C durante 5 minutos.

 

BRANCO

TESTE

PADRÃO

Oxidante de uso

1,0 mL

1,0 mL

1,0 mL

Cálculos

Uréia (mg/dL) = (Abs. do teste / Abs. do padrão) x 70

Ex:

Abs. do teste = 0,269

Abs. do padrão = 0,610

Uréia (mg/dL) = (0,269 / 0,610) X 70 = 31 mg/dL

Ou pode-se obter pelo fator de calibração:

Fator de calibração = 70 / Abs. do padrão

mg/dL = Abs. do teste X Fator de calibração

Ex:

Fator = 70 / 0,610 = 114,8

Uréia (mg/dL) = 0,269 X 114,8 = 31 mg/dL

“ É IMPORTANTE RESSALTAR QUE NA HORA DA PROVA VOCÊ DEVERÁ FAZER A DILUIÇÃO ESPECÍFICA, OU SEJA SOMENTE A QUANTIDADE DE UREASE E TAMPÃO DE USO QUE VOCÊ IRÁ UTILIZAR, ISSO É FEITO DE FORMA SIMPLES, ATRAVÉS DE REGRA DE TRÊS.”

Lembre-se: Como o volume da amostra é pequeno, deve-se pipetar diretamente no fundo do tubo de ensaio realizando uma medição cuidadosa para minimizar problemas de imprecisão.

Precauções, cuidados especiais e interferências e mais detalhes no site da Labstest – http://www.labtest.com.br.

 

BANCADA: PT Hemostasis: Tempo de protrombina (Labtest, 2005).

A finalidade deste exame é a determinação do tempo de protrombina (TP) (fig. 1) e medição dos fatores do complexo protrombínico (fatores II, V, VII e X).

PT hemo Fig. 1. Kit coagulométrico Labtest para TP.

A tromboplastina (fator tissular, fator III) desencadeia o mecanismo de coagulação da via extrínseca formando, com o fator VII, um complexo estequiometricamente (da termodinâmica: mistura perfeita) dependente do cálcio. O fator VII é transformado em uma enzima ativa (fator VIIa), que atua sobre o fator X gerando o fator Xa e este juntamente com fosfolípides do fator tissular, fator Va e cálcio formam o Complexo Ativador da Protrombina, que transforma a protrombina em trombina. Essa, por sua vez, atua sobre o fibrinogênio gerando fibrina. A formação da fibrina é macroscopicamente demonstrada pelo aparecimento de um coágulo. O TP é o tempo necessário para a formação de fibrina a mistura de tromboplastina, plasma e cálcio. Os resultados são obtidos através da comparação entre os tempos de coagulação do plasma de pacientes e do plays de referência, representando a medida da atividade dos fatores do complexo protrombínico (fatores II, V, VII, X).

O reagente PT Hemostasis (fig. 2) contém tromboplastina extraída do cérebro de coelho que tem grande sensibilidade às deficiências isoladas ou combinadas dos fatores II, fator V, fator VII e fator X, quando comparada com outras tromboplastina de cérebro de coelho.

pt hemo1 Fig. 2. Frascos de reagente n. 1. pertencentes ao kit PT Hemostasis da Labtest.

Metodologia deste exame é coagulométrica – QUICK.

O componente do kit é o reagente 1 que contém material liofilizado contendo extraído de cérebro de coelho >2% em tampão tricina (tipo de aminoácido derivado da glicina, utilizado como tampão quando não é possível utilizar tampão fosfato), azida sódica e demais estabilizadores (fig. 3).

Preparo do reagente: Adicionar ao frasco do reagente n.1 o volume exta de água tipo II indicado no rótulo (fig. 3). Recolocar a tampa e homogeneizar suavemente e deixar em repouso a temperatura ambiente (entre 15 a 25°C) durante 15 minutos. Antes de utilizar, homogeneizar suavemente, não agitando por inversão ou vigorosamente.

PT hemo 2 Fig. 3. Frascos dos reagentes do kit PT HEMOSTASIS, no frasco da esquerda o extrato liofilizado, e o frasco da direita o reagente já pronto para uso em sua forma líquida quando é adicionada a água tipo II.

Precauções e cuidados especiais: Utilizar EPI´s devido a natureza tóxica da azida sódica e cuidados habituais em relação ao risco biológico da amostra.

Material necessário para realização do exame: Banho-maria, Pipetas e cronômetro.

Na prova de TP o cronômetro é o principal instrumento pois através dele que iremos mensurar o tempo da coagulação do plasma citratado.

Amostra: Plasma colhido em citrato trissódico anidro.

Interferências analíticas: Amostra ictéricas, lipêmicas e hemolisadas podem modificar os resultados de modo imprevisível.

PROCEDIMENTO

1. ter um pool de plasma citratados obtidos de, no mínimo, 3 indivíduos sadios (não será necessário na hora da prática no H119 e na prova).

2. Realizar o teste em tubos de vidro rigorosamente limpos.

3. A temperatura do banho-maria deve estar entre 36-38°C (fig. abaixo).

banho maria

4. Incubar 0,1 mL do plasma a ser medido (referência, controle ou paciente) por no mínimo um minuto e no máximo 10 minutos.

5. Adicionar 0,2 mL do Reagente 1 (previamente aquecido a 37 °C) e disparar simultaneamente cronômetro. Misturar suavemente e manter no banho-maria por 9 segundos.

6. Remover o tubo, incliná-lo sucessivamente em intervalos menores que 1 segundo e observar a formação de um coágulo que interrompe a movimentação do líquido. Parar imediatamente o cronômetro e registrar o tempo.

Alça de Drygalsk ou também alça de platina é necessária para confirmar e segurar o coágulo presente no tubo.

Mais detalhes sobre colheita e preparo da amostra, interferências analíticas e outros informações, procure no site da LABTEST – http://www.labtest.com.br

HEMOSTASIA - Protrombina

A protrombina (fig. ao lado) proteíco da coagulação sanguínea, também denominada de fator II, fabricada no fígado mediante ação da vitamina K, que transforma-se em trombina, a qual atuando sobre o fibrinogênio, transforma-o em fibrina, constituindo-se em elemento fundamental da chamada "cascata de coagulação" (fig. 2)

O teste de TP mede o tempo necessário para um coágulo de fibrina se formar em uma amostra de plasma citratado após a adição de ions de cálcio e tromboplastina de tecido (fator III).

Fig. 2. Cascata de coagulação, evidenciando somente a participação da protrombina.

Através da do Tempo de protrombina podemos determinar a tendência de coagulação do sangue. O tempo de protrombina normal é de cerca de 11 a 14,6 segundos. Quanto maior for o TP, menor será a concentração de protrombina no sangue. O TP mede os fatores II, V, VII, X e o fibrinogênio.

O TEMPO DE PROTROMBINA (TP) também ser chamado de Tempo de quick, Tempo e atividade de protrombina. Tempo de Quick. É utilizado para o exame o plasma citratado, que deve ser refrigerado. Outros exames podem estar correlacionados com TP para construir um perfil hemostático do paciente sendo eles o Tempo de Sangria (TS), Tempo de Coagulação (TC) e o Tempo de Tromblastina Parcial Ativada (TTPA). 

A utilização do TP serve para a avaliação de alterações congênitas e adquiridas de fatores da via extrínseca da coagulação, no controle da anticoagulação e na triagem pré-operatória.
AUMENTO DO TEMPO: deficiência de fatores específicos a esse teste (VII, X, V, II), presença de inibidor, cirrose hepática, hepatites virais (A, B, C, D, E, G), hepatite autoimune, alcoolismo, cirrose biliar primária, colangite esclerosante primária, coagulação intravascular disseminada, terapia anticoagulante (Warfarina, dicumarínicos), antibióticos, colestiramina, esteatorréia, deficiência dietética de vitamina K, hipertireoidismo.

ATIVIDADE PROPOSTA

Sabendo a função da hemostasia e seus componentes complete com os nomes a figura proposta:

BIOSSEGURANÇA

Biossegurança é o conjunto de estudos e procedimentos que visam evitar ou controlar os riscos provocados pelo uso de agentes químicos, físicos ou biológicos.

Outra definição que resume o é esse termo  é "o conjunto de ações voltadas para a prevenção, e proteção do trabalhador minimização riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996).

Ao trabalharmos em um laboratório estamos em contato direto com a riscos e perigos a nossa saúde, então sempre devemos seguir as orientações recomendadas pelos fabricantes dos produtos e os POP´s de segurança dos laboratório que de várias recomendações a mais importante é o uso dos EPI´s (abreviação de Equipamentos de Proteção Individual).

Vejamos abaixo a simbologia empregada para garantia da biossegurança dos profissionais de laboratório:

 RISCO BIOLÓGICO: Produtos (organismos ou substâncias) que representam risco a saúde humana. Constituem risco biológico o lixo hospitalar, sangue, amostras de microrganismos, vírus ou toxinas de origem biológica que causam impacto na saúde humana ou também substâncias danosas aos animais.

Produto Irritante (Xi): os produtos com este símbolo provocam ardência nos olhos, nariz e pele e até queimaduras.

Produto Nocivo (Xn): os produtos com este símbolo contêm substâncias tóxicas. deve-se evitar o contato com a pele e os olhos e não respirar os vapores.

Produto Tóxico: os produtos com este símbolo atuam como venenos. Quanto possuem um (+) são considerados Produto Muito Tóxico: são produtos venenosos muito perigosos que provocam náuseas e vertigens, podendo causar a morte. Em ambos os casos devem ser evitados completamente o contato com a pele e os olhos e nunca respirar os vapores.

Produto Inflamável: os vapores destes produtos inflamam-se em presença de uma chama ou de uma fonte de calor.

Produto Extremamente Inflamável: quando possuem o símbolo de (+), os produtos inflamam-se facilmente em presença de uma chama, mesmo a uma temperatura inferior a 0 ºC. Precauções: No 1º colocar longe de chamas ou de fontes de calor, e no 2º deve-se evitar qualquer contato com materiais inflamáveis.

Produto Comburente: os produtos com este símbolo facilitam a combustão de produtos inflamáveis. Evitar qualquer contato com materiais inflamáveis.

 

 

 Produto Perigoso para o Meio Ambiente: produtos com este símbolo podem contaminar o meio ambiente. Guardar estes produtos em recipientes adequados e nunca derramar para o meio ambiente.

 

 

Produto Radioativo: os produtos com este símbolo libertam radiação que pode levar à morte. Evitar a exposição a este tipo de produtos.

 

 

 

Produto Explosivo: os produtos com este símbolo explodem em presença de uma chama ou através do choque. Evitar a proximidade de chamas e o choque.

 

 

PESSOAL USE SEMPRE OS EPI´s (Jalecos, luvas, máscaras, toucas e óculos) sempre que forem entrar em contato com estes tipos de produtos.

REFERÊNCIA: TEIXEIRA, P; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996.

TODAS AS FIGURAS FORAM RETIRADAS DA INTERNET.

BANCADA: Albumina (Labtest, 2005).

A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na clara do ovo, no leite e no sangue, sendo a principal proteína do plasma sanguíneo, sendo sintetizada no fígado pelos hepatócitos.

Fig. 1 Estrutura tridimensional da Albumina.

No kit ALBUMINA Cat. 19, a determinação deste componente sérico é por reação de ponto final. Por albumina ter propriedades de se ligar à uma grande gama de ânions orgânicos e moléculas complexas de corante, o sistema de medição baseia-se no desvio do pico de absortividade máxima de um corante complexo – o Verde de Bromocresol (VBC) – quando se liga à albumina. A cor formada é medida colorimetricamente entre 620 a 640 nm, sendo proporcional à quantidade de albumina na amostra até a concentração de 6,0 g/dL.

O VBC também chamado de Tetrabromometacresolsulfonoftaleína (fig. 2) é um composto químico utilizado principalmente como corante indicador, de aparência sólida, em forma de cristais, de cor amarelo claro e inodoro. É um composto tóxico e deve-se evitar a sua inalação, como o contato com a pele e olhos.

Fig. 2. Estrutura molecular do Tetrabromometacresolsulfonoftaleína, ou simplesmente verde de bromocresol.

Ele possui especificidade para a albumina, tendo uma excelente correlação com o fracionamento eletroforético em acetato de celulose e é facilmente aplicável à maioria dos analisadores semi-automáticos e automáticos capazes de medir uma reação de ponto final entre 625 e 640 nm.

A metodologia utilizada por este kit (fig. 3) é o Verde de Bromocresol, tendo no kit um frasco de reagente de cor que contém o tampão misturado com o verde de bromocresol, identificado pelo frasco n. 1. No frasco n. 2 há o padrão 3,8 g/dL, que é albumina bovina e azida sódica (fig. 4).

 Albumina Fig. 3. Caixa do Kit ALBUMINA do fabricante LABTEST.

Precauções recomendadas: Evitar a contaminação dos reagente por natureza química ou microbiológica que reduzem a estabilidade dos mesmo. E para o técnico a preocupação com a BIOSSEGURANÇA, então utilize EPI´s.

ALB kitFig. 4. Componentes do kit de ALBUMINA da Labstest, à esquerda o reagente de cor identificado como frasco n. 1. De tampa verde, identificado com a numeração 2, o padrão do kit.

AMOSTRA: Não usar plasma e sim soro sanguíneo.

POSSÍVEIS INTERFERÊNCIAS: Bilirrubinas acima de 38 mg/dL, hemoglobina acima de 180 mg/dL e triglicérides acima de 250 mg/dL que produzem diferenças significativas positivas.

INFLUÊNCIAS PRÉ-ANALÍTICAS: Relatado em pacientes que possuam obesidade, o valor de albumina tender a ser mais baixo. Torniquetes por mais de 3 minutos provocam o aumento do valor da albumina. Amostras obtidas com heparina de lítio e oxalato de potássio combinado  com fluoreto de sódio fornecem resultados falsamente diminuídos.

PROCEDIMENTOS: Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:

 

BRANCO

TESTE

AMOSTRA

Reagente de cor (n. 1)

1,0 mL

1,0 mL

1,0 mL

Amostra

----

0,01 mL

----

Padrão

----

----

0,01 mL

Misturar e após 2 minutos, no máximo 10 minutos, determinar as absorbâncias do teste e padrão em 630 nm (no espectrofotômetro – fig. 5) ou filtro vermelho (600 a 640) acertando o zero com o branco.

espectrofotometro Fig. 5. Espectrofotômetro presento na sala H119, da Universidade de Uberaba – UNIUBE.

O volume mínimo para leitura fotométrica é de 1,0 mL, em casos de redução dos volumes é fundamental a atenção porque pode haver um aumento da imprecisão da medição.

CÁLCULOS:

ALBUMINA (g/dL) = (Abs. do teste / Abs. do padrão) X 3,8

Exemplo: Abs. do teste = 0,242 e Abs. do padrão = 0,302

ALBUMINA (g/dL) = (0,242 / 0,302) X 3,8 = 3,0 g/dL

A reprodutibilidade pode ser obtida pela seguinte conta, conforme recomendada pelo fabricante:

Fator de Calibração = 3,8 / Abs. do padrão

ALB (g/dL) = Absorbância do teste X fator de calibração

Exemplo:

FATOR: 3,8 / 0,302 = 12,6 g/dL

ALB (g/dL) = 0,242 X 12,6 = 3,0 g/dL.

OS DETALHES SOBRE O KIT ALBUMINA cat. 19 PODEM SER OBTIDOS NO SITE DA LABTEST: http://www.labtest.com.br.

REFERÊNCIA: ALBUMINA. Responsável técnico LABTEST DIAGNÓSTICA S.A. Lagoa Santa: LABTEST, 2005. Bula do kit colorimétrico.

BANCADA: Proteínas Totais (Labtest, 2005).

Em seu catálogo de testes, o Labtest oferece a determinação colorimétrica das Proteínas Totais em amostras de soro sanguíneo, líquidos pleurais, sinoviais e ascítico por reação de ponto final.

O exame funciona da seguinte forma, o reagente presente no kit (o Biureto), que possui íons cobre (Cu+2) que está em meio alcalino, quanto misturado a amostra liga-se as ligações peptídicas das proteínas séricas formando um alteração de cor (púrpura), que tem absorbância máxima em 545 nm.

O Reagente de biureto (RB) é um reagente analítico feito de hidróxido de potássio (KOH) e sulfato de cobre (II) (CuSO4), junto com tartarato de sódio e potássio (KNaC4H4O6·4H2O). Este reagente de coloração azul torna-se violeta na presença de proteínas, e muda para rosa quando combinado com polipeptídeos de cadeia curta. O hidróxido de potássio não participa na reação, mas meramente provê um meio alcalino no qual a reação ocorre.

                          

ESQ.: Esquematização molecular do reagente de biureto e DIR: foto do reagente de biureto (fonte: Internet).

O RB é estável, tem elevada sensibilidade tendo resposta positiva à todas as proteínas do soro, principalmente quanto o soro tem concentrações moderadas de bilirrubina e hemoglobina. No entanto, concentrações séricas de triglicérides maiores  que 500 mg/dL podem produzir interferências positivas que podem ser minimizadas utilizando como branco a amostra.

No kit LABTEST (fig. 1) estão presente o reagente de biureto (nº 1 – fig. 2) pronto para uso, padrão (nº 2 – fig. 3) composto por albumina bovina e azida sódica (sal incolor comum em sínteses orgânicas).

    Prototais kit Fig. 1: Kit LABTEST de Proteínas Totais.

CUIDADOS: Não pipetar os reagente coma boca, pois serem corrosivos podem causar queimaduras, e sempre utilizar luvas para realizar os procedimentos. Como nenhum teste conhecido pode assegurar que as amostras não são infectantes, é obrigatório o uso de EPI´s.

Prototais Biureto Fig. 2: Reagente de Biureto do kit, frasco n. 1.

A amostra deve ser de soro e líquidos (pleural, sinovial ou ascítico), sendo esta metodologia não adequada para dosagem das proteínas na urina e no líquor.

Prototais 2 padraoFig. 3: Frasco n. 2 - Padrão

PROCEDIMENTOS: Tomar 3 tubos de ensaio e proceder como a seguir:

  BRANCO TESTE PADRÃO

Amostra

---- 0,02 mL ----

Padrão (n. 2)

---- ---- 0,02 mL

Água Destilada ou deionizada

0,02 mL ---- ----

Reagente de Biureto

1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL

Misturar e incubar a 37º C durante 10 minutos (banho-maria – fig. 4). Determinar as absorbâncias do teste e padrão em 545 nm (530 a 550), acertando o zero com o branco. A cor é estável durante 1 hora, ou seja, depois que preparação dos tubos podemos ler no espectrofotômetro até uma hora depois da incubação. Os volumes de amostra e reagente podem ser modificados proporcionalmente sem o prejuízo do teste.

banho maria Fig. 4: Aparelho de incubação (banho-maria).

Após o procedimento realiza-se o cálculo caso o espectrofotômetro não seja semi-automático, pela seguinte conta:

Proteínas Totais = (Abs. do teste / Abs. do padrão) X (4 g/dL).

Sendo que 4 g/dL é a concentração de PTotais do padrão.

Então:

Abs. do teste = 0,405

Abs. do padrão = 0,238

Proteínas totais = (0,405 / 0,238) X 4 g/dL = 6,80 g/dL

Outra conta que pode-se ser utilizada é baseado no intervalo de linearidade, ou seja:

Fator de calibração = 4 g/dL / Abs. do padrão

Utilizando o exemplo anterior:

Fator de calibração = 4 g/dL / 0,238 = 16,80 g/dL

Se a fórmula para Proteínas Totais é:

Proteínas Totais = Absorbância do teste X Fator de calibração (g/dL)

Logo,

Proteínas Totais = 0,405 X 16,80 g/dL = 6,80 g/dL

É aceitável um desvio de ± 10%.

PARA SABER MAIS DETALHES SOBRE AS INSTRUÇÕES DE USO DO KIT PROTEÍNAS TOTAIS, ACESSE: http://www.labtest.com.br

REFERÊNCIA: PROTEÍNAS TOTAIS. Responsável técnico Labtest Diagnóstica S.A. LAGOA SANTA: Labtest, 2005. Bula de Kit.

BANCADA: Coluna sobre testes laboratoriais

 

A coluna Bancada servirá aqui em nosso blog para divulgar os principais exames presentes no mercado, e aqueles realizados nas atividades na aula e da monitoria.

Então fique atento e aproveite!!!

Abraços, Monitor.

FONTE: Imagem da internet.

BIOQUÍMICA CLÍNICA: TESTE COLORIMÉTRICO

Os exames bioquímicos que baseiam-se em colorimétrica podem ser definidos como um procedimento analítico através do qual se determina a concentração de espécies químicas mediante a absorção de energia radiante (luz), através de espectrofotômetro que pode ser manual (foto 1) ou semi-automatizado (foto 2).

A luz pode ser entendida como uma forma de energia, de natureza ondulatória, caracterizada pelos diversos comprimentos de onda (l, expressos em mm ou nm) e que apresenta a propriedade de interagir com a matéria, sendo que parte de sua energia é absorvida por elétrons da eletrosfera dos átomos constituintes das moléculas.

PICT0182Foto 1: Espectrofotômetro manual.

Uma solução quando iluminada por luz branca, apresenta uma cor que é resultante da absorção relativa dos vários comprimentos de onda que a compõem. Esta absorção, em cada comprimento de onda, depende da natureza da substância, de usa concentração e da espessura da mesma que é atravessada pela luz.

PICT0074

Foto 2: Espectrofotômetro semi-automático.

FICHAMENTO, O que é?, Como fazer?, Dicas para um bom fichamento!

FONTE: http://www.pronormas.com.

Segundo Medeiros (2003, p. 114), o fichamento compõe um arquivo de leitura que visa registrar resumos, opiniões, citações que possam servir como embasamento para uma tese ou qualquer trabalho de grau. Este arquivo bibliográfico registra os materiais que após lidos e examinados podem ser localizados a qualquer hora facilitando a vida do pesquisador.

Medeiros (2003, p. 115) afirma que, as fichas constituem um valioso recurso de que se valem os pesquisadores para a realização de uma obra didática ou científica, onde o trabalho de fichamento é precedido por uma leitura atenta do texto, que deve se afastar da categoria emocional, que o autor denomina subjetiva e alcança um nível de racionalidade, para possibilitar a capacidade de analisar o texto, separando as partes e examinando com se inter-relacionam e como o presente texto se relaciona com outras produções bibliográficas, sendo que aquele que realiza este processo a competência para resumir as idéias do texto.

Primeiramente, O intuito do fichamento é estabelecer um tipo de leitura parafrástico, ou seja, uma tradução desenvolvida à partir de um determinado texto de forma livre e comentada. de acordo com Medeiros (2003, p. 116), este texto tem que cuidar do vocabulário e objetivo do texto em questão, examinando assim as idéias centrais, procurando identificar de que trata o texto, buscando o raciocínio do autor, e quais técnicas o mesmo utilizou para encadear a proposta textual

FONTE: Imagem da internet.

Em Medeiros (2003, p. 116), a segunda análise feita no fichamento é de forma polissêmica (buscar outras formas de expressão daquela obra), ou seja interpretando os significados não transparentes, tentando responder as seguintes perguntas: O que o autor quis demonstrar? Há originalidade nas idéias?

A próxima fase do fichamento é a crítica, que não pode ser gostei ou não gostei, e sim se o autor atingiu os objetivos estabelecidos? O texto está claro, coerente? O texto apresenta alguma contribuição para a comunidade científica? Sendo o último passo é a problematização, em que se indaga sobre as possibilidades de aplicação do texto a outras situações, sobre sua contribuição para nova leitura de mundo (MEDEIROS, 2003).

Leia mais sobre os estilos de fichamento, e outras técnicas de redação científica no livro de REDAÇÃO CIENTÍFICA, do autor João Bosco Medeiros, da editora Ática.

REFERÊNCIA:

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. cap. 6. p. 114-136. São Paulo: Ática, 2003. (Exemplar disponível na Biblioteca Central da Universidade de Uberaba – UNIUBE, no CDD 808.066: M467r. Mais informações: http://www.uniube.br/biblioteca)

10 de mai. de 2010

1º CONCURSO DE FICHAMENTOS DE LABORATÓRIO CLÍNICO.

Caros monitorados,

A atividade proposta para semana que vem é realizar um fichamento sobre artigo relacionados com a utilização do Laboratório Clínico em pesquisas correlacionadas com a Medicina Veterinária. O fichamento deverá resumir os tópicos dos artigos científicos, sendo que esta atividade por ser realizada em dupla, e os artigos devem ser inéditos para cada grupo.

Ao final, o grupo deverá realizar um crítica sobre a pesquisa analisada, fundamentada numa fonte bibliográfica (livro-texto, manuais ou compêndios), sendo que a análise deve ter 200 caracteres, sem contar a referência que deve ser colocada no final da análise, em norma da ABNT.

PARA DIZER QUE NÃO SOU MAL! O FICHAMENTO TEM QUE SER EM FORMATO DIGITAL (WORD 2003 ou .PDF), E DEVE SER MANDADO IMPRETERIVELMENTE ATÉ O DIA 18/05 (23:59), para o e-mail nathancruz@uol.com.br.

OS MELHORES FICHAMENTOS SERÃO PUBLICADOS NO BLOG, RECEBERAM UM BÔNUS DE PONTUAÇÃO NA MÉDIA GERAL DAS ATIVIDADES DA MONITORIA, SERÃO RANKIADOS, ALÉM DE PODEREM SER CREDITADOS COMO ATIVIDADES COMPLEMENTARES, CONFORME DETERMINAÇÕES DO PIAC/UNIUBE.

CAPRICHEM!!!!

Serão classificados os 10 melhores artigos, sendo que os não publicados serão corrigidos e computaram apenas a nota da atividade que valerá 5,0 pts.

A avaliação será composta pelos seguintes itens:

Normas ABNT e referência do artigo e da análise: 1,5pts.

Fichamento: 1,0 pts.

Análise crítica: 2,5 pts.

3.a) Análises com menos de 100 palavras e/ou sem referência bibliográfica serão desconsideradas e receberam nota 0;

3.b) As análises podem ser favoráveis ou contrárias a pesquisa;

3.c) Análises com caracteres superior a 100 terão descontadas 0,1 pts por palavras excedente;

3.d) Serão avaliados na análise crítica a clareza, coerência, bem como a utilização de termos técnicos referentes a Medicina Veterinária.

COMO O MONITOR DE DIAGNÓSTICO É BONZINHO, AQUI ESTÃO LISTADOS ALGUNS SITES QUE PODEM SER PESQUISADOS:

BIREME: http://regional.bvsalud.org/ ou http://bases.bireme.br

GOOGLE Acadêmico: http://scholar.google.com.br

PUB MED: http://www.pubmed.com

SCIELO: http://www.scielo.org

SCIENCE DIRECT: http://www.sciencedirect.com

Os Bireme, Pubmed e Science Direct podem ser consultados de graça nos computadores da Universidade de Uberaba – UNIUBE.

ESTA ATIVIDADE VALERÁ 5,0 pts.

Observação: Os trabalhos entregues fora do prazo e fora do formato determinado serão automaticamente desclassificados. Casos omissos serão decididos a exclusivo critério do monitores, sendo sua decisão soberana e irrecorrível.

O RESULTADO SERÁ DIVULGADO NO DIA 31/05/2010.