FONTE: http://www.pronormas.com.
Segundo Medeiros (2003, p. 114), o fichamento compõe um arquivo de leitura que visa registrar resumos, opiniões, citações que possam servir como embasamento para uma tese ou qualquer trabalho de grau. Este arquivo bibliográfico registra os materiais que após lidos e examinados podem ser localizados a qualquer hora facilitando a vida do pesquisador.
Medeiros (2003, p. 115) afirma que, as fichas constituem um valioso recurso de que se valem os pesquisadores para a realização de uma obra didática ou científica, onde o trabalho de fichamento é precedido por uma leitura atenta do texto, que deve se afastar da categoria emocional, que o autor denomina subjetiva e alcança um nível de racionalidade, para possibilitar a capacidade de analisar o texto, separando as partes e examinando com se inter-relacionam e como o presente texto se relaciona com outras produções bibliográficas, sendo que aquele que realiza este processo a competência para resumir as idéias do texto.
Primeiramente, O intuito do fichamento é estabelecer um tipo de leitura parafrástico, ou seja, uma tradução desenvolvida à partir de um determinado texto de forma livre e comentada. de acordo com Medeiros (2003, p. 116), este texto tem que cuidar do vocabulário e objetivo do texto em questão, examinando assim as idéias centrais, procurando identificar de que trata o texto, buscando o raciocínio do autor, e quais técnicas o mesmo utilizou para encadear a proposta textual
FONTE: Imagem da internet.
Em Medeiros (2003, p. 116), a segunda análise feita no fichamento é de forma polissêmica (buscar outras formas de expressão daquela obra), ou seja interpretando os significados não transparentes, tentando responder as seguintes perguntas: O que o autor quis demonstrar? Há originalidade nas idéias?
A próxima fase do fichamento é a crítica, que não pode ser gostei ou não gostei, e sim se o autor atingiu os objetivos estabelecidos? O texto está claro, coerente? O texto apresenta alguma contribuição para a comunidade científica? Sendo o último passo é a problematização, em que se indaga sobre as possibilidades de aplicação do texto a outras situações, sobre sua contribuição para nova leitura de mundo (MEDEIROS, 2003).
Leia mais sobre os estilos de fichamento, e outras técnicas de redação científica no livro de REDAÇÃO CIENTÍFICA, do autor João Bosco Medeiros, da editora Ática.
REFERÊNCIA:
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 5. ed. cap. 6. p. 114-136. São Paulo: Ática, 2003. (Exemplar disponível na Biblioteca Central da Universidade de Uberaba – UNIUBE, no CDD 808.066: M467r. Mais informações: http://www.uniube.br/biblioteca)
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